quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Crianças não trocam livros impressos pelos digitais, mostra estudo

Crianças entre 9 e 11 anos são mais propensas a se tornarem leitores habituais se os pais oferecem livros interessantes em casa e definirem limites de tempo para a tecnologia

A maioria das crianças americanas não abriria mão dos livros tradicionais para ler seus conteúdos apenas em dispositivos digitais. É o que mostra um estudo da editora Scholastic, que publica os livros da série Harry Potter nos Estados Unidos.


O estudo mostra que muitas crianças querem, sim, ter acesso aos chamados e-books, mas, mesmo com o dispositivo, dois terços delas não pretendem abrir mão de seus livros tradicionais impressos. A pesquisa explorou as atitudes e comportamentos de pais e filhos sobre leitura não obrigatória na era digital. A Scholastic ouviu mais de 2.000 crianças entre 6 e 17 anos e seus pais.

Pais e educadores têm muito medo que diversões digitais, como vídeos e telefones celulares, tirem o tempo que as crianças dedicam à leitura. No entanto, veem potencial para usar a tecnologia a seu favor, introduzindo livros para crianças por meio de e-books, computadores e dispositivos digitais.

Cerca de 25% das crianças pesquisadas disseram que já haviam lido um livro em um dispositivo digital, incluindo computadores e e-books. Outros 57%, com idades entre 9 e 17 anos, disseram que estavam interessados em fazer a mesma coisa.

Apenas 6% dos pais pesquisados têm um e-book, mas 16% disseram que planejam comprar um no próximo ano. Já 83% dos pais disseram que iriam permitir ou incentivar os filhos a usar o e-book. Francis Alexander, o diretor acadêmico da Scholastic, tratou o relatório como "um chamado à ação".

"Não tinha ideia da rapidez com que as crianças abraçaram essa tecnologia", disse Alexander, refererindo-se a computadores, e-books e outros dispositivos portáteis que servem para baixar livros. "É evidente que elas os veem como ferramentas para a leitura – não apenas para jogos e mensagens de texto."

Para Milton Chen, da Fundação Educacional George Lucas, o estudo mostrou que as crianças querem ler em novas plataformas digitais. "É o mesmo dispositivo usado para socialização e envio de mensagens e o contato com seus amigos pode ser usado para outras finalidades", disse Chen. "Essa é a esperança."

Mas muitos pais entrevistados também expressaram preocupação com as distrações com videogames, celulares e televisão na vida dos filhos. Eles também se perguntam se o moderno adolescente multi-tarefas tem paciência de ficar absorto em um longo romance.

"Minha filha não pode parar de trocar mensagens por tempo suficiente para se dedicar a um livro", disse a mãe de uma garota de 15 anos do Texas. O estudo não tentou medir se os dispositivos digitais realmente roubam tempo de leitura.

A pesquisa também analisou as ações de pais e professores sobre os hábitos de leitura das crianças. Crianças entre 9 e 11 anos são mais propensas a se tornarem leitores habituais se os pais oferecem livros interessantes em casa e definirem limites de tempo para a tecnologia, como videogames, disse o estudo.

A pesquisa também sugere que muitas crianças apresentaram um alarmante nível elevado de confiança em informações disponíveis na internet: 39% das crianças entre 9 e 17 anos disseram que as informações que encontram on-line "são sempre corretas".

terça-feira, 28 de setembro de 2010

COMO É QUE É?

como é que é? uma apresentação diferente, com técnicas visuais,interatividade e propagação de valores.
O uso do teatro, do cinema e da música com a finalidade de provocar valores e situar a criança diante de sua vocação e responsabilidade diante do mundo.
Com duração de 1 hora  o espetaculo visual é diversão garantida..

aguardamos seu contato

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DICAS DE LEITURA PARA GAROTADA



domingo, 26 de setembro de 2010

Crianças índigo: a polêmica da evolução da humanidade



Tudo começou em 1982, quando a parapsicóloga norte-americana Nancy Ann Tappe lançou o livro “Understanding Your Life Through Color” (Entendendo sua Vida Através da Cor). Foi a primeira publicação a mencionar o padrão de comportamento dessas novas crianças nascidas a partir dos anos 1970 e tidas, segundo a psicóloga Valdeniza Sire Savino, de São Paulo, como “pioneiras, desbravadoras, agentes de transformação que provocarão, por meio de suas atitudes, mudanças em todos os setores da sociedade”. O índigo se refere à luz azul emanada pela aura. Segundo o dicionário “Houaiss”, a aura, no sentido da parapsicologia, significa “suposta manifestação de substância etérea que irradia de todos os seres vivos, somente perceptível por pessoas de sensibilidade especial”.
Essas crianças adoram desafios, não aceitam proibições sem argumentos, fazem várias coisas simultaneamente, têm ótima autoestima, não sentem medo e adoram tecnologia, entre outras características. Segundo Tappe, os índigos vivenciam uma grande mudança por volta dos 26 ou 27 anos, quando passam a ter noção de sua missão na Terra. Começam a ter uma visão cada vez mais clara do que vieram fazer aqui, de seus objetivos, e seguem seu ideal até se tornarem mais velhos e poderem concluí-lo. Os adultos com esse perfil, em geral, cresceram com um sentimento de inadequação, sentindo-se diferentes, e com forte predisposição a se casar tarde e a demorar a se firmar na carreira.

O OUTRO LADO DA GERAÇÃO Y

  • 1

    Superficialidade e egoísmo
  • 2

    Suscetibilidade
  • 3

    Revolta e tendência a mentir
  • 4

    Fragilidade
  • 5

    Desrespeito à autoridade e à hierarquia
Roselake Leiros, coach de carreira e de relacionamentos
A coach de carreira e relacionamentos Roselake Leiros, de São Paulo, especialista também em terapia de constelações familiares, prefere se referir aos índigos como geração Y – o nome é validado por vários estudiosos. Para ela, seja qual for o nome utilizado, essas crianças têm moldado os métodos de educação, pois requerem tratamento diferenciado. “Em primeiro lugar, os pais precisam ser verdadeiros, autênticos. Quando não souberem responder algo, por exemplo, devem admitir e mostrar interesse em descobrir. Como a sensibilidade é um ponto forte da geração Y, essas crianças conseguem flagrar uma mentira”, ressalta. Como os índigos - ou Y - são bastante focados nas coisas de seu interesse, mas muito distraídos quando não interessados, é necessário sempre propor coisas interessantes, estimulantes e desafiantes.
Para Ingrid Cañete, autora do livro “Adultos Índigo” (Editora Novo Século), os pais e os professores nunca devem agir com base no controle e no autoritarismo, do tipo “eu mando, você obedece e ponto final”. “Essa atitude é a maior causa de conflitos e problemas”, acredita Ingrid, que é psicóloga em Porto Alegre (RS). “Por outro lado, os pais dos índigos não devem enaltecê-los a ponto de fazer que se sintam superiores às demais pessoas à volta, porque, apesar de serem seres mais evoluídos espiritualmente, não são perfeitos e necessitam de boa supervisão e direcionamento. Também não devem pender a balança para o lado oposto, ou seja, achar que porque o filho é índigo ele se basta”, ressalta Valdeniza.
No Brasil, é comum associar o conceito índigo ao espiritismo. Segundo ela (que é espírita), foram os espíritas que mais se interessaram pelo assunto. “Mas isso não quer dizer que esse seja um assunto religioso, pois, como a doutrina espírita tem tríplice aspecto - ciência, filosofia e religião -, resolvemos estudar, pesquisar e observar de acordo com os parâmetros que possibilitem uma análise psicológica, assim como filosófica, do que ocorre.”
Índigo não é um doente hiperativo
Segundo os defensores do conceito, é muito comum confundir o perfil de uma criança índigo com o de uma portadora de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. Em seu livro “Mentes Inquietas” (Editora Gente), a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva dá as características de quem tem TDAH. Selecionamos dez:
  • Falta de atenção a detalhes; por descuido comente erros na escola.
  • Facilidade para perder coisas.
  • Dificuldade para se organizar.
  • Agita as mãos ou os pés sem parar.
  • Corre e esbarra nos objetos.
  • Dificuldade para brincar em silêncio.
  • Dificuldade para esperar sua vez.
  • Baixa tolerância à frustração.
  • Quer fazer várias coisas ao mesmo tempo.
  • Frequentemente fala sem parar.
Obs.: Para um diagnóstico preciso, é necessária avaliação médica.
Características principais das crianças índigo
  • Também chamadas de “rompedores de sistemas”, elas viriam ao mundo com a missão de promover a aceleração do processo de evolução humana e planetária.
  • Determinação a pôr em xeque o status quo, os valores estabelecidos e todo um sistema adoecido e caótico que se instalou na sociedade atual.
  • Alta sensibilidade.
  • Questionadoras, não aceitam um “não, porque não” sem argumentos verdadeiros como resposta.
  • Têm um olhar profundo e magnético.
  • Têm liderança carismática.
  • São guiadas por um grande senso de justiça.
  • Sua presença incomoda, pois é como se estivéssemos na presença de um espelho que reflete de forma potencializada todo o nosso interior, com aspectos de luz e sombra.
  • Não têm problemas de autoestima.
  • Não têm vergonha ou problema em expressar suas necessidades.
  • Acreditam plenamente em si mesmas.
  • Não são massa de manobra, não se deixam conduzir, não são manipuláveis.
  • Não são adeptas de práticas que agridam a natureza.
  • Detestam preconceito.
  • Na adolescência, não são adeptos das baladas nem gostam de “ficar”; preferem namorar.
  • Muitos deles não aceitam comer carne de qualquer animal, preferem escolher legumes, verduras etc.
  • Acreditam em Deus, e a continuação da vida após a morte não é novidade para eles.
Fontes: Ingrid Cañete e Valdeniza Sire Salvino
Como são os bebês índigo
  • Têm olhos grandes e olhar profundo;
  • Penetram em nossa alma e não sorriem de imediato, fitam-nos por um longo tempo, nos magnetizam;
  • Sua energia é de paz, de serenidade;
  • Transmitem conforto, paz e muito amor de um modo que nos sentimos bem perto deles e não queremos nos afastar;
  • Desde cedo, mostram-se muito sensíveis às emoções dos pais
  • Demonstram uma capacidade impressionante de recuperação em caso de doenças, inclusive estranhas e graves, o que chega a impressionar os médicos;
  • São extremamente carinhosos e meigos;
  • Muitos têm dentes bem cedo;
  • Alguns chegam a falar com três ou quatro meses algumas palavras, mesmo que depois não falem mais e só voltem a falar com 3 ou 4;
  • Chamam a atenção pela vivacidade que apresentam desde cedo.
Fontes: Ingrid Cañete e Valdeniza Sire Salvino
A evolução cristal
Segundo os estudiosos do tema, essas crianças são um subgrupo dentro do grande grupo evolutivo chamado índigos ou Y. “São aquelas que possuem espiritualidade ainda maior que os índigos. Sempre que se faz necessário mudar, estão à frente aqueles que vão abrir caminhos para que isso aconteça. É o caso dos índigos: abrir caminhos para os cristais”, destaca a psicóloga Valdeniza Sire Salvino.
As crianças cristais possuem muitas das características dos índigos e outras bem específicas, tais como: hipersensibilidade, telepatia acentuada, e uma energia ainda mais sutil. De acordo com os estudiosos, elas teriam o poder de transformar um ambiente apenas com sua presença e com sua aura amorosa e generosa. Atrairiam as pessoas e as crianças, inclusive, como se fossem um imã, pois todos querem estar perto delas. As cristais seriam realmente “transparentes e falariam a linguagem da alma”, por isso a dificuldade de dizer não a elas ou mesmo ficar bravo. Outra característica apontada é o olhar no fundo dos olhos e a seriedade iniciais, pois elas estariam lendo a energia, a alma da pessoa, o que poderia causar uma reação forte. Assim, pessoas muito estressadas, desequilibradas e/ou negativas seriam identificadas e logo rejeitadas, geralmente com choro compulsivo.
Fontes: Ingrid Cañete e Valdeniza Sire Salvino
Para saber mais
Confira uma série de livros sobre o assunto:
  • “Adultos Índigo”, de Ingrid Cañete (Editora Novo Século)
  • “Crianças Índigo – Crianças Muito Especiais Estão Chegando”, de Lee Carroll e Jan Tober (Butterfly Editora)
  • "Crianças Índigo – Uma Geração de Ponte com Outras Dimensões... No Planeta Índigo da Nova Era, de Tereza Guerra (Editora Madras)
  • “Crianças Índigo – Uma Nova Consciência Planetária”, de Sylvie Simone (Editora Madras)
  • "Crianças Índigo – Uma Visão Espiritualista”, de Rosana Beni (Editora Novo Século)
  • “Educando Crianças Índigo – Uma Nova Pedagogia para as Crianças da Nova Era!”, de Egidio Vecchio (Butterfly Editora)
  • “Poder Índigo e Evolução Cristal – Autoconsciência Índigo para Jovens e Adultos”, de Tereza Guerra (Editora Madras)

O cuidado exagerado com os filhos pode ter efeitos colaterais graves...


"Venha meu filho. Como estava chovendo vim no meu carro buscá-lo. Já passa das dez horas".
O rapaz olhou encabulado para a mãe e para seus amigos. Meio desajeitado, nem sequer tentou resistir: olhou ao redor sem encarar os seus colegas e disse um "bem, acho que vou saindo..." e depois, quase à porta: "bem, boa noite"; encolheu-se dentro do grande carro negro reluzente que o esperava à saida, debaixo dos olhares cruzados de todos.
Os comentários ficaram na penalizada troca de olhares dos que assistiram à cena, já tão repetida, um como "que fazer"? diante da respeitável dama que teima em tratar um rapaz de 22 anos como se fora uma criança. Mas alguém apreensivo com o destino do amigo tiranizado, pouco depois, chegou a me dezer: "Aquele que saiu é meu colega desde a escola primária. Nunca comprou uma camisa, nem escolheu uma roupa. A mãe o leva e o vai buscar a qualquer festa, a qualquer lugar ou a qualquer parte. Se ela está presente e alguém lhe oferece um sorvete ou uma bebida, ele não é capaz de dizer sim ou não sem antes buscar ansioso um olhar aprovador ou desaprovador da sua mãe. Tenho pensado muito no que será dele quando ela se ausentar. E, entretanto, uma grande responsabilidade o espera: ele terá que dirigir, um dia, uma grande empresa. É um ótimo rapaz, mas como se arranjará se nem sequer aprendeu a dirigir a si mesmo?"
E continuou: "Acho que um invisível cordão umbilical ainda o liga intimamente à sua genitora. Mesmo na sua ausência parece ser comandado pela "central" materna a distância. Todos sentem isso e um amigo comum, mordaz e irreverente, chegou a sugerir, numa comparação de péssimo gosto, que aquilo parecia uma "Mamãe-Patrulha", explicando: "é que a mãe o escolta, o protege e o guia". Ninguém achou graça e todos nós, que o estimamos, sentimos maior ainda a amargura dessa vida cingida à saia materna".
O desabafo me fez deter a atenção naquele grupo. Todos eram rapazes bem-nascidos e bem-criados. Nenhum deles pertencente ao clã dos "bons moços" arruaceiros ou dos grã-finos acaba festas coisa tão comum na classe média alta hoje em dia.
Nenhum deles tinha bebido demais, nem o lugar era "impróprio": comemorava-se com refrigerantes e sucos o aniversário dum jovem químico de 23 anos, recém-graduado, na casa da sua própria família, tudo na mais perfeita ordem.
Mas como em qualquer parte um relógio já tinha batido dez horas e estava chovendo, uma mãe muito extremosa cuidou que o seu filhinho de 22 anos (um metro e oitenta de altura e 90 quilos de peso) poderia perder-se ou molhar a sola dos sapatos ou, quem sabe, (na melhor das hipóteses) contrair... um resfriado? Não era possível expor assim o frágil donzelo à insídia daquela noite marcada por chuviscos enervantes, ruas empoçadas, céu sem estrelas.
************
Meu jovem amigo, a sua apreciação sobre o futuro do seu colega é deveras preocupante. Receio, com você, que se ele tiver um dia de se pôr à frente de qualquer organização e lhe faltar a assistência materna... "poderá até morrer de sede se alguém não lhe disser que pode beber água" (não, não penso que chegue a tanto...)"
"Que fazer?"
Bem, creio que o pior já foi feito. Ele está tão "trabalhado" pelo exclusivismo materno que difícilmente se recuperará. Morta a sua mãe, ele, por um mecanismo psicológigo demasiado conhecido, procurará substituí-la ansiosamente, casando-se com uma mulher de temperamento igualmente autoritário que, governando-o nos menores gestos, lhe fará voltar à calma e única forma de vida que conhece: a vida dirigida pela mulher-mãe, que será, então, a esposa-mãe. Jamais será chefe de qualquer coisa, nem mesmo da sua própria família, pois casando será apenas uma espécie de "príncipe-consorte", e por favor não faça trocadilho, você aí.
"Não poderia o senhor dizer alguma coisa coisa a esse respeito, à mãe do rapaz, sim?"
Temo que ela não pudesse compreender mas, mesmo que entendesse, ela própria, a esta altura, teria grandes dificuldades para modificar-se. Quanto ao filho, o seu estilo de vida já o selou com endereço registrado. É um caso difícil.
A sua mãe o criou "para si" e não para a sociedade. O belo rapaz foi reduzido à condição de simples autômato, manobrado pelo seu capricho hoje, amanhã por um sub-rogado materno, por uma "substituta" da mãe, pelo "poder" materno projetado noutra mulher que lhe suceder. Em tempo algum lhe foi permitido tomar qualquer iniciativa. Não lhe concederam, sequer, uma oportunidade de decidir por si mesmo.
Nunca lhe ensinaram a guiar-se, nem a saber escolher, nem mesmo o consultaram quando decidiram a sua futura carreira.
Creio, meu amigo, que o seu colega e a sua excelentíssima mãe sejam casos sem jeito. Ensinar à ela, aos quase cinqüenta anos, como educar os filhos, pouco lhe poderá aproveitar. Ensinar a ele, aos vinte e dois, o que lhe deveria ser ensinado desde os quatro anos de idade, será pesado encargo.
Mas se esta nossa conversa fosse escutada por uma jovem mãe com tendências semelhantes, bem, neste caso, quem sabe se as nossas palavras não lhe fariam meditar sobre as funestas consequências desse "mãezismo" férreo e emasculante?
Sim, quem sabe...? 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

EDUCAÇÃO INFANTIL

EDUCAR ENSINA A VER

A criança e a disciplina





Uma criança não possui disciplina, ou ordem interna, ou externa, nem segue regra alguma. As regras foram criadas para padronizar o modo de agir dos adultos, coisa que para elas ainda não faz o menor sentido. Ocorre que numa sociedade organizada, todos precisam seguir as regras, até como uma forma consensual de haver entendimento, para que não exista o caos nas relações humanas, e as leis de um meio ou nação, se cumpram.
Como ela ainda não possui identidade, ou preferências, ou ideais, ou compromissos sociais, ou objetivos de vida, toda sua energia está concentrada na sua imensa disposição para aprender. Aprender qualquer coisa; seja desordem ou ordem. E nesse processo, também aprenderá a ser impaciente ou paciente; a saber ouvir ou a ignorar aquilo que lhe está sendo dito.
Por isso mesmo, sua energia precisa ser direcionada da forma correta, de forma disciplinada e equilibrada, para as coisas práticas, que lhe serão úteis, e com menor intensidade, às atividades destinadas apenas a ajudar a passar o tempo. Nessa etapa, a depender do nível de conscientização do adulto que a assiste, ela aprende a ser naturalmente disciplinada, pela correta distribuição das atividades que lhe trarão frutos, no futuro.
A recreação, como a conhecemos, como é largamente praticada, apenas serve de meio para aumentar a indisciplina infantil, uma vez que se apóia na falta de objetivos claros, de metas diante das quais alguma coisa se reserve para o seu aprimoramento, para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao seu correto crescimento, motor e mental.
Sentar à frente de um aparelho de televisão, e passar horas e horas a assistir programas infantis, quando ali, nada de útil lhe será acrescentado, servindo apenas de incentivo à indolência e preguiça, é pura insensatez. E ali ela aprenderá os primeiros passos, no desenvolvimento de manias desnecessárias que só lhe servirão de guia para vícios e hábitos nocivos, necessidades fúteis, sem valor educativo nenhum para sua formação disciplinar e moral. Do mesmo modo, que comportamento podemos esperar dos nossos filhos, se da sua educação cuida alguém, cheio de vícios, manias, hábitos negativos, sem um correto conhecimento da psicologia infantil?
A disciplina de cada um existe quando aprendemos a colocar ordem em nossas atividades, e compromissos, e em qualquer tarefa com a qual estejamos envolvidos. Disciplina não é cumprimento de horários, ou obrigações, ou aceitação de certos padrões. Isso não passa de simples interesse pessoal, motivado, na maioria das vezes, pelo desejo se obter algum tipo de vantagem, ou evitar algum tipo de constrangimento, o que dá no mesmo.
A motivação pessoal, sem o desejo explícito por compensações, no cumprir de uma tarefa, pelo simples prazer de ver um trabalho, depois de iniciado, concluído, isso cria no indivíduo uma espécie de ordem interna, um sentimento de organização espontâneo, um compromisso para com ele mesmo. Desse compromisso nasce um forte desejo de ver seu trabalho realizado, daí surge a disciplina.
Esta ordem interna se aprende, quando lhes explicamos, porque devem fazer qualquer tarefa, por mais simples que possa inicialmente parecer. Mesmo que seja o calçar de uma meia, isso deve ficar claro para ela, o porquê está fazendo aquilo; qual a função, o que se espera como resultados, quais os benefícios daquela ação.
A delegação de tarefas simples, acaba por criar na criança, um forte sentimento de utilidade para si mesmo.
Se lhes explicamos tais coisas desde o principio, a disciplina motivada pela prática de castigos e recompensas, torna-se coisa sem fundamento, sem necessidade. Torna-se até um momento agradável, aquele saber, o conhecer do porque das necessidades de realizarmos uma tarefa. Assim ela pratica a coisa sabendo porquê o faz. Desse modo, tende a se auto-disciplinar no futuro.
Não podemos pensar como uma criança, nosso condicionamento já nos fez esquecer disso. Podemos estudar seus comportamentos, seu modo de pensar não. Estudar seus comportamentos não é a mesma coisa que saber como pensam, apesar de acharmos que sim. O condicionamento de uma criança é o mínimo, enquanto que o nosso já é o máximo. Pensamos de acordo com nossas experiências e aprendizado, não sabemos o que elas sabem, o que para elas é ou não lógico, portanto, não sabemos como pensam.
Descobrir as preferências de alguém, não significa que saibamos como pensam. O modo de pensar, determina, além das escolhas, aquilo que se imagina obter após essa escolha, e isso é impossível de se determinar através de deduções, especialmente quando de trata de uma criança. Ela possui um mínimo de informações em sua mente, e descobrir qual a lógica que emprega em suas escolhas, é para nós, sumariamente, impossível.
Mas, podemos conhecer o resultado de cada uma dessas escolhas com antecedência, o que para nós é uma vantagem. Isso vem através de nossa experiência de vida, coisa que elas ainda não possuem. Explicar-lhes o que pode acontecer após cada escolha, esse é o mais acertado caminho para ajudá-las a criar uma ordem lógica interna. Poderão facilmente comprovar aquilo que falamos, isso lhes dará a certeza de que estamos do seu lado.
Aprenderão assim que, a cada ação praticada, uma reação se mostrará como resultado. Poderão aos poucos aprender a dedução, que é a capacidade de ordenar de forma lógica os eventos que poderão levá-las a determinados caminhos, sempre a partir de suas escolhas, do modo como decidem.
Isso criará, internamente, em cada uma delas, um forte senso de disciplina. Primeiro pela lógica da causa e efeito, segundo por serem capazes de antecipar, baseadas nos eventos, ou escolhas, o que provavelmente lhes poderia acontecer. Planejamento é a coisa resultante de tal aprendizado, e sem planejamento, não existe disciplina.
O Sentimento de uma tarefa cumprida, aumenta aos mais elevados níveis sua auto-estima. Mas, inicialmente, um adulto de sua confiança, deverá colocar o ponto final, no cumprimento de cada tarefa que assumam. Apenas assim, elas também aprenderão como começar, e finalmente quando deverão dar por concluída uma coisa.
Este elevado sentimento de ser capaz de iniciar, desenvolver e finalmente concluir uma tarefa, cientes do seu esforço e dedicação pessoal, deverá ser sua eterna fonte de motivação. Isso praticamente anula, torna sem valor as recompensas usadas como meio de forçá-las a cumprir qualquer coisa. Tais prendas, enfraquece seu caráter, estimula a preguiça e o desejo de ganhar pela lei do menor esforço. Isso contribui de forma dramática para que sejam fracas de vontade, ambiciosas, se tornem dispostas a usar de meios ilícitos para vencer os obstáculos.
Uma criança que sempre precisa do estímulo de prêmios por tarefas cumpridas, mentalmente, jamais será criativa, nem solidária, nem comprometida com o bem estar da humanidade. Esse jovem, ou adulto, se relacionará com seus pares, apenas pela troca de favores pessoais, nunca haverá sentimento de cordialidade, afetividade, ou respeito entre eles.
Finalmente, que exemplo podemos dar aos nossos filhos e alunos, senão nossa própria postura, nosso modo coerente de falar e agir, onde aquilo que é dito se transforma na respectiva ação, e nunca em promessas vazias, que apenas lhes servem de modelo para a desordem interna, desordem essa que logo será mostrada ao mundo em forma de ações. 

A criança e a autoestima

Um processo autônomo, como o gesto de andar, depois correr, ou aprender a pegar, segurar alguma coisa, nada disso requer inteligência, uma vez que são processos involuntários, do mesmo modo que o são, o olhar, o sentir cheiro, o escutar sem direito a escolha. Já sabemos pegar nas coisas, de berço, e com o tempo, apenas vamos aperfeiçoando a técnica, depois aprendemos a dar nomes aos objetos que estamos segurando. E para nada disso é requerida a inteligência, pois trata-se de um mero gesto de repetição, imitação, assim como o faz um papagaio, que é capaz de imitar sons, mesmo sem saber o que significam.


Criatividade não significa estar apto a repetir, a imitar, a decorar pantomimas para depois praticá-las como se fossem habilidades. Podemos ter ideias, mas isso na verdade reflete apenas uma diferente forma de se ver algo já existente. Nesse caso, uma ideia anterior, segue modificada, com aparência de nova, assim como nosso comportamento, que se parece coisa nova, quando na verdade, apenas o veículo que é nosso corpo é novo, não os hábitos.




A insatisfação e satisfação, opostos de um mesmo estado, é a causa e efeito de toda ação humana. É o que determina o que devemos ou não desejar, procurar obter, evitar, criar nossos objetivos de vida. Também, a partir destes dois pontos, que são pontos equidistantes de uma mesma coisa, isto é, a busca por satisfação, todas as personalidades humanas são criadas.


E disso também resulta a maioria dos estados emocionais do homem. Tristezas e alegrias, melancolia e euforia, medo e coragem, falta de confiança e confiança em si mesmo. Também os motivos que causam cada um destes estados nos indivíduos, estão associados ao desejo de obter satisfação. Isso significa ser aceito, bem sucedido, bonito, capaz, idolatrado, desejado, ter poder.


Compreender porque desejamos sempre mais que nossas necessidades, liberta a mente da sede de poder. Assim, ainda na infância, as frustrações dos adultos, educadores involuntários das crianças, devem ser contidas diante destas. Uma frustração adulta, quando exortada diante de uma criança, sinaliza para a mesma, que aquele comportamento é natural, que deve ser imitado. E embora intelectualmente a mesma ainda seja incapaz de compreender o que está acontecendo, os efeitos emocionais, tais como ansiedade, inquietação, intolerância e irritabilidade, estes são de compreensão imediata.


Confiança em si mesmo, é quando conseguimos enfrentar nossos próprios medos. É o sentir-se capaz de superar obstáculos que se apresentam como grandes problemas. Isso se consegue quando se têm auto-motivação, que é um sentimento de certeza interior. Certeza de que os problemas podem ser superados, nunca pode existir no medroso, onde lhe falta a confiança em si mesmo. Essa qualidade não é inata, mas produto de aprendizado, com as pessoas que estão à nossa volta.


Uma criança que apenas aprendeu a ouvir lamentações, expressões de mágoas e ressentimentos, jamais terá forças para enfrentar seus dilemas pessoais. Terá sua motivação desviada para expressar os estados de apatia, frustrações, coisa própria daqueles que fazem do seu viver uma central para lamentações, que insistem em cultivar mágoas e ressentimentos.


Sentir-se-á incapaz de realizar qualquer coisa, inseguro por não se achar apto para nada, sequer para pensar com clareza, e acabará por repetir as lamentações que lhe serviram de lastro no passado. Desse modo, como a auto-piedade se torna seu mestre psicológico, não terá forças para reagir diante de problemas, e procurará para sempre, depender daqueles que resolvam tais coisas para si.


Do mesmo modo, quando se exige de uma criança a perfeição, acabamos por criar um individuo isolado do mundo, demasiado critico, medroso de ser repreendido, que mais se preocupará com a opinião alheia, do que com sua própria felicidade. Terá medo até dos próprios pensamentos, embora, na maioria dos casos, jamais descubra a causa de agir dessa forma.


Mostrar desde cedo, com gentileza, sem exigências de perfeição, que os problemas são questões que podem ser resolvidas, desde que encarados de frente, com coragem, determinação e conhecimento, ajudará a criança a preparar o seu emocional para tais situações. De que adianta mostramos para elas apenas o resultado emocional de um problema, através de nossas expressões de raiva, de angústia? Isso apenas servirá para que se tornem ansiosas, sem uma causa aparente, diante de qualquer situação, mesmo de uma surpresa, ou alegria, ou uma simples espera por qualquer coisa.


Do mesmo modo, fazê-las compreender que os erros, longe de ser demonstrações de fraqueza ou imperfeições, servem como guias para os acertos, capacitará todas elas para serem mais tolerantes, mais flexíveis em seus julgamentos e expectativas, diante de qualquer coisa.


E, finalmente, devemos nos lembrar de repreender uma falha com orientação, e um acerto com incentivo. Lembrando que na orientação, a paciência será fundamental para que ela apreenda o que está sendo dito. Do mesmo modo, um acerto não se incentiva com prendas ou elogios fáceis, mais com encorajamento, com apreciação verdadeira, com demonstração clara, inequívoca, de que aquilo tem algum valor.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PARCEIRO

RECURSO DA APRESENTAÇÃO

O Teatro na educação é um espaço a ser conquistado. No Brasil, existe um número reduzido de instituições de ensino que inseriram a atividade teatral em suas escolas, algumas apresentam o Teatro no currículo outras, em forma de Oficinas. Embora existam educadores que acreditam na força que o Teatro tem para promover a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno ainda há um grande número de escolas que não aceitam, não acreditam e não dão o devido valor ao exercício teatral no processo educativo do aluno.
Pretende-se com este texto realizar um alerta aos benefícios que o Teatro traz para a vida dos educandos e a importância de inserir esta atividade na escola, pois a época atual exige um recriar, um repensar da educação com vistas a atingir uma prática pedagógica que propicie um ator social, livre, crítico, criativo e responsável pela criação de seu próprio mundo de vida e de trabalho.
O educador precisa lutar por uma educação que apresente um programa de estudos e vivências com a atenção voltada muito mais para as integrações de significados do que para a mera acumulação de conhecimento, fomentando no educando a produção de sentidos e significados. Para Freire (1996, p. 46), o educador deve propiciar o meio adequado para que os educandos em suas relações intrapessoais e interpessoais busquem ?assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de amar? e , nesse sentido, o Teatro é um recurso valioso.
Utilizar o Teatro aliado à educação, oportuniza-se aos educandos um conhecimento diversificado e lúdico, existindo um clima de liberdade onde o aluno libera as suas potencialidades, expressando seus sentimentos, emoções, aflições e sensações, pois é um meio de expressão para o aluno. Quando o educando interpreta um personagem ou dramatiza uma situação, revela uma parte de si mesmo, mostrando como sente, pensa e vê o mundo. É uma atividade artística que permite ao aluno expressar-se, explorando todas as formas de comunicação humana. O Teatro amplia o horizonte dos alunos, melhora sua auto-imagem e colabora para torná-los mais críticos e abertos ao mundo em que vivem.
O Teatro a serviço da educação dá ao educando o ensejo de valorizar-se, de integrar-se harmoniosamente a um grupo, aumentando o senso de responsabilidade e o sucesso do trabalho se dá devido à soma dos esforços de todo o conjunto. É o momento em que ocorre o desenvolvimento de cada um e do grupo, fundamentado na complementaridade das diferenças. A atividade teatral ensina aos educandos a aprenderem com a diversidade, pois somente assim é que pode ocorrer a construção do conhecimento do sujeito.
Nos dias atuais, vive-se uma época de comunicação ostensiva, extensiva e impulsiva e o Teatro desenvolve nos alunos a expressividade. De acordo com Reverbel (1997, p. 168) ?é preciso lutar para que o Teatro tenha seu lugar na Educação, porque se ele existe na sociedade, deve existir na escola?. O Teatro é o caminho para as escolas atingirem uma integração entre os sujeitos de forma criativa, produtiva e participativa, é um recurso pedagógico eficaz no desenvolvimento do educando, preparando-o  a discernir os problemas em que ele irá enfrentar na sua trajetória de vida.

RECURSO DA APRESENTAÇÃO

A música é reconhecida por muitos pesquisadores como uma espécie de modalidade que desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento filosófico. 

Segundo estudos realizados por pesquisadores alemães, pessoas que analisam tons musicais apresentam área do cérebro 25% maior em comparação aos indivíduos que não desenvolvem trabalho com música, bem como aos que estudaram as notas musicais e as divisões rítmicas, obtiveram notas 100% maiores que os demais colegas em relação a um determinado conteúdo de matemática. 

Com base em pesquisas, as crianças que desenvolvem um trabalho com a música apresentam melhor desempenho na escola e na vida como um todo e geralmente apresentam notas mais elevadas quanto à aptidão escolar. 

A valorização do contato da criança com a música já era existente há tempos, Platão dizia que “a música é um instrumento educacional mais potente do que qualquer outro”. 

Hoje é perfeitamente compreensível essa visão apresentada por Platão, visto que a música treina o cérebro para formas relevantes de raciocínio.
Eis então uma reflexão para pais e principalmente educadores, buscando inserir a música no seu planejamento, bem como criar estratégias voltadas para essa área, incentivando a criança a estudar música, seja através do canto ou da prática com um instrumento musical, isso desde a educação infantil.

RECURSO DA APRESENTAÇÃO





O cinema, no contexto da arte-educação como mídia educativa, pode ser compreendido a partir de diversas dimensões estéticas, cognitivas, sociais e psicológicas inter-relacionadas com o caráter instrumental da cinematografia, aplicados como suporte do ensino através da utilização de ferramentas psicodinâmicas, e sobre tudo, com o caráter de objeto temático de educar com o cinema e sobre o cinema. Ou seja, a educação pode abordar o cinema como instrumento objeto de conhecimento, meio de comunicação e meio de expressão de pensamentos, arte e sentimentos. Matisse estava certo em dizer que “os meios através dos quais a arte se expressa e o sentimento pela vida que os estimula são inseparáveis” (GEERTZ, 2002, p.148). Tomemos como exemplo o tema cinema na escola, considerando que a realização cinematográfica é por essência artesanal e quando aplicado no âmbito escolar tem força suficiente para transformar socialmente o indivíduo, em sua maneira de pensar e de agir, porque oferece a oportunidade para comunicar e expressar os sentimentos através de Mostra de filmes e do fazer cinematográfico, integrando, informando, educando, divertindo, gerando conhecimento e envolvendo professores, alunos e a comunidade escolar num trabalho coletivo e segmentado na Arte-educação, de forma bastante criativa, promovendo inclusive o fomento da arte como sistema cultural. Estudar arte é explorar uma sensibilidade; de que esta sensibilidade é essencialmente uma formação coletiva; e de que as bases de tal formação são tão amplas e tão profundas como a própria vida social, nos afasta daquela visão que considera a força estética como uma expressão grandeloqüente dos prazeres do artesanato (GEERTZ, 2002, p.149). Como observou Baxandall, o público não necessita aquilo que já possui. Necessita sim um objeto precioso, no qual lhe seja possível ver aquilo que sabe; precioso o bastante, para que, ao ver nele o que sabe, possa aprofundar esse seu conhecimento (GEERTZ, 2002, p. 158). O dicionário classifica arte como sendo “a produção consciente ou arranjo de cores, formas, movimentos, sons ou outros elementos de uma forma que toca o sentido de beleza”. Classifica ainda, como sendo um “conjunto das normas para a execução mais ou menos perfeita de qualquer coisa (especificamente, a arte abrange a poesia, a música, a pintura, a arquitetura, a escultura, a dança e o teatro). Tratado acerca dessas normas. Execução prática de uma idéia. Artifício; astúcia. Habilidade; profissão. Travessura; traquinada. Arte abstrata: a que se caracteriza por não procurar reproduzir as formas e as cores naturais; tenta exprimir somente os valores simbólicos. Arte culinária: conjunto de normas para o preparo dos alimentos. Arte mágica: feitiçaria. Artes gráficas: a pintura, o desenho, a fotografia, a fototipia, a gravura etc., relacionadas à confecção de livros e outras publicações. Artes industriais: aplicação utilitária de trabalhos manuais, artes decorativas e aplicadas, utilizadas na indústria. Artes liberais: as que exigem estudo e grande aplicação do espírito (dependem mais da inteligência que das mãos). Artes mecânicas: as que se executam mediante”. trabalho manual. Artes plásticas: as que visam à reprodução das formas físicas”, sugerindo portanto a possibilidade de introduzir o cinema como arte de produzir som e imagem em movimento, contida de várias formas e possibilitando no surgimento da variedade de expressão artística e de concepções. 


O cinema está presente na educação desde a década de 30. Na década de 60, o cinema marcou presença quando, a partir das revistas Cahiers du Cinéma e Screen, versou na política dos autores sobre o enfoque semiológico, e a partir de experiências em associações culturais do tipo cineclubes, círculos de cinema, cineforum, que na ocasião envolviam a projeção de filmes para um público, num projeto educativo e de sensibilização. Os avanços tecnológicos propõem para o século XXI, uma concepção integrada para a educação, usando todos os meios e recursos tecnológicos disponíveis e aplicáveis, como por exemplo o computador, a Internet, a fotografia, o cinema, a televisão, o vídeo, o livro, CD, DVD, e conforme o objetivo pretendido, cada inovação tecnológica integra-se umas nas outras. Por mais que hoje o computador, a Internet e a rede sejam importantes e até mesmo considerados condição de inserção e participação social, a arte-educação pela mídia na educação não se limita a eles, já que o objetivo central do trabalho educativo na escola não é apenas o uso das tecnologias em laboratórios multimídia, e sim que as crianças e os adolescentes atuem nesse e em outros espaços, estabelecendo interações e construindo relações e significações, devendo ser pensado também como forma de assegurar e/ou recuperar a corporeidade, o gesto, o corpo, a voz, a postura, o movimento, o olhar como expressão do sujeito e a relação com a natureza como espaço vital através do qual se constroem sentidos. 


Discutindo sobre o ensino com os meios, Jacquinot ressalta sobre a importância de considerar não só a mensagem como a manifestação da linguagem específica e o conteúdo como fonte de informação e saber, mas também como discussão socialmente situada, “sem esquecer que só o dispositivo de utilização pedagógica permite dar a eles um valor formativo” (JACQUINOT, 1999, p. 12). Ela diferencia os gêneros dos produtos midiáticos entre os “autênticos”, que seriam os audiovisuais feitos especificamente com a função de ensinar e aprender, concebidos para serem inseridos no contexto formativo, e os que são utilizados na escola, mas que não foram produzidos para esse fim. Nestes casos, os professores devem ter em mente seus objetivos de formação e utilizar tais meios “sem perder o seu estatuto institucional de ‘meio’, com suas dimensões tecnológica, econômica e sócio-cultural que necessitam sempre ser consideradas no trabalho com os alunos” (id., p. 11). A relação entre o texto e suas condições de existência e usos acontece numa situação comunicativa que é definida por diferentes contextos, explica Casetti (apud MOSCONI, 2005, p. 117): o texto comunicativo (constituído por uma série de discursos); o contexto circunstancial de um texto (constituído por sua colocação espaço-temporal); o contexto existencial de um texto (constituído por horizontes, saberes e práticas sociais); o contexto institucional de um texto (âmbito institucional); o contexto transtextual (referentes textuais); e o contexto de ação (atores, estados psicológicos e ações). A natureza plural do texto é composta de discursos que constituem a situação comunicativa, e o contexto também comunica. Por exemplo, na instituição escolar o filme vai ser mediado por diversos fatores, pois “a instituição assegura a sintonia entre emissor e receptor, mas regula também a sua distonia” (CASETTI, 2004, p. 282). Assim, um filme produzido para o cinema comercial e consumido como recurso didático assemelha-se a um mesmo objeto que muda de pele, pois uma ficção espetacular pode se tornar um documento de reflexão se for trabalhada em dois espaços sociais diferentes relativos ao espetáculo e à escola, como ressalta o autor. O contexto institucional atua a partir de regras heterogêneas, comportamentais, éticas e sociais quanto ao modo de assistir e de fazer cinema. Na relação cinema na escola, texto e contextos se inter cruzam e o texto fílmico torna-se um “dispositivo que opera a partir de uma rede de saberes sociais” (EUGENI, 1999, p. 7). Os saberes devem ser entendidos de duas maneiras: um saber-objeto e um saber instrumento. O primeiro diz respeito aos conhecimentos, e o segundo diz respeito às competências. Eugeni distingue ainda quatro áreas de saberes sociais: saber histórico (conhecimento da história e da dimensão coletiva do agir em dado momento histórico); saber privado (conhecimentos e competências para agir na dimensão cotidiana da existência); saber textual e intertextual (competências e conhecimentos derivados de textos de vários gêneros: livros, revistas, rádio, cinema, televisão); saber metatextual (conhecimentos e competências que orientam a relação do sujeito com os textos: cânones, rituais de fruição, competências tecnológicas específicas necessárias ao consumo, postura interpretativa e crítica, etc.). E é nesta rede de saberes que o cinema como instrumento e objeto da ação pedagógica pode atuar na construção da experiência da significação. 


Alain Bergala defende a presença da arte na educação enfatizando que a escola deve ser um lugar de encontro com o cinema como arte, pois entende o filme como “traços de um gesto de criação” (2002, p. 22). Ele argumenta que os filmes-arte possibilitam um confronto do aluno com uma forma de alteridade a qual este não teria acesso noutro espaço, e as escolas devem propor alternativas a isso mostrando o que as leis do mercado tornam cada vez mais difíceis. Nessa perspectiva, sua “hipótese cinema” envolve uma relação entre a abordagem crítica, a “leitura” de filmes e a passagem à ação realização. 


Conclusão: 


Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, são os princípios norteadores da educação para o século XXI. Com tudo, não há verdadeira educação sem arte e verdadeira arte sem educação. Infelizmente a sala de aula tradicional é uma situação de antiaprendizado. Os alunos ficam sentados e calados até serem chamados. Eles precisam reproduzir o que o professor pede. É um aprendizado decorado. Nesse formato, o ensino de artes se torna meramente comercial e massificado, num Estado antes governado por um garotinho, e depois por uma flor chamada rosinha, num Brasil que é presidido por um molusco chamado Lula, e num mundo onde um carro chama Picasso e um boneco Leonardo da Vinci. É a verdadeira pedagogia do oprimido, em que a alienação política passa pela alienação do corpo e dos sentidos. 


O ensino de arte em todo o mundo é carente de uma abordagem que seja capaz de instigar o público. Há uma proliferação de feiras e cursos para a educação da arte. Mas isso não significa nada, uma vez que os próprios artistas estão conformados e muito ligados à questão comercial da arte. É uma matriz cultural e, por isso, o público não completa o processo de transformação. O conhecimento em si não resolve o problema. A única maneira de transformar esse quadro é regenerar o público com estratégias educacionais. Uma das técnicas usadas para tocar o público, qualquer que seja ele, é conectar a arte à realidade de cada pessoa. Educação através da arte é um movimento educativo e cultural que busca a constituição de um ser humano completo dentro dos moldes do pensamento idealista e democrático. Ela valoriza no ser humano, os aspectos intelectuais, morais e estéticos. A Arte-Educação é uma tentativa de melhorar a Arte na educação escolar, porém na pratica, essa educação vem sendo praticada de forma incompleta, esquecendo ou desconhecendo que o processo de aprendizagem e desenvolvimento do educando envolve múltiplos aspectos. Nas escolas de ensino fundamental e de ensino médio fica evidente a desinformação dos professores que são preparados em cursos de reduzida duração, em detrimento de uma formação aprofundada em arte e no trabalho pedagógico na área. Dominar os conhecimentos históricos relacionados com a arte-educação é de fundamental importância como subsídio para uma ação transformadora no ensino e na aprendizagem da arte na atualidade. 


A busca de propostas contemporâneas para tratar das questões do ensino-aprendizagem, nas instituições de ensino formal, vem sendo uma das principais preocupações dos educadores de Arte. Qual o caminho a percorrer neste novo milênio? Esta é a questão que deve ser discutida por arte-educadores de todo o Brasil. Não só o artista, mas o próprio educador, deve instigar a realidade em cada aluno, de forma que a arte surja daquilo que tenha significado para cada pessoa.É preciso sair do local fechado da sala de aula e buscar outros espaços. Só envolvendo a comunidade é que o artista consegue preservar a originalidade. Aí é que está o valor de uma arte. Uma forma de compartilhar com as pessoas o que existe no mundo. Construir os projetos coletivamente a partir do envolvimento da comunidade é uma grande estratégia. Acreditando na possibilidade de renovação, defendo a idéia de introduzir o “Cinema na Escola”, porque além dos indicadores apresentados, considero dois aspectos fundamentais: no primeiro aspecto, reside a característica inclusiva e a proposta multidisciplinar que inova o ensino com interação das disciplinas: português, ciências, história, geografia e arte, visando preparar o aluno sobre o fazer cinematográfico, a apreciação e a interpretação de filmes que permite aos estudantes, apurar seu gosto estético e seu entendimento sobre o próprio cinema. Neste sentido o cinema será trabalhado na escola como ferramenta metodológica que servirá a diversos professores, e não simplesmente como conteúdo específico das aulas de arte, mas que também será utilizado como meio para se trabalhar como apoio da disciplina de arte, diversas temáticas, cabendo aos professores a discussão estética e de recursos técnicos, abrangendo suporte, tecnologia, imagem, luz, fotografia, roteiro, cenografia, figurino, maquiagem e outros, abordando conteúdos de artes visuais, musicais e cênicas. No segundo aspecto reside a capacitação dos docentes e a preparação dos discentes sobre várias áreas do conhecimento, como por exemplo: Saúde, Meio Ambiente e outros temas que poderão ser discutidos e propostos entre professores e alunos em sala de aula. Nesta fase, adota-se a aplicação dos recursos da produção cinematográfica, no formato vídeo digital, onde alunos e professores estarão desenvolvendo o senso crítico e criativo da ação realizadora através de atividades orientadas e monitoradas por professores, arte-educadores e técnicos de cinema que poderão ser convidados para ministrar palestras e oficinas de produção cinematográfica, abrilhantando ainda mais o projeto, despertando interesse e curiosidade da comunidade escolar e comunidade local, uma vez que os alunos estarão participando de palestras, debates, oficinas e produções de filmes documentários, sobre diversos temas importantes e de grande relevância, a exemplo de Dengue, Hepatite, Leptospirose, Aids, ecologia, etc. Desta forma, os participantes serão motivados a pesquisar, identificar e propor soluções adequadas para a diminuição das principais problemáticas existentes em suas comunidades, produzindo seus próprios filmes, num trabalho coletivo. Um ensino de qualidade deverá estar, sempre, fundamentado no trabalho coletivo, por significar a integração de todos os docentes, ajudando-se mutuamente em direção a objetivos bem definidos em busca de um trabalho de qualidade em todas as disciplinas. Trabalha-se o coletivo, buscando elevar o nível de aprendizagem de acordo com as possibilidades e ritmo de cada grupo de alunos em todas as disciplinas. 


Cinema na Escola tem a característica de inovar o ensino, ajudando inclusive na integração daqueles professores com mau desempenho, que insiste em individualizar suas ações pedagógicas, tornando-se a fonte de todos os problemas enfrentados pela escola na busca da melhoria da qualidade do ensino. O nível de aprendizagem pode melhorar bastante com o desenvolvimento de habilidades entre professores e alunos, e por meio de conteúdos significativos, nos quais fiquem expressos os conceitos básicos de cada unidade de estudo das respectivas disciplinas. 


Conforme mencionado anteriormente, é fundamental que o professor use de estratégias para acompanhar como o aluno elabora e organiza o conhecimento. A aplicação da ferramenta cinematográfica, sob o contexto da arte-educação pela mídia na educação, é uma ação bastante positiva devido à inovação, atratividade e multidisciplinalidade que vem proporcionar ao âmbito escolar, e que funciona como suporte, na educação infantil, no ensino fundamental e no ensino médio, tendo em vista que as atividades propostas irão contribuir, de forma bastante significativa, para o desenvolvimento das crianças e adolescente, permitindo-os a desenvolverem seu potencial máximo como responsáveis cidadãos do mundo, através de oficinas culturais e produções cinematográficas, a serem aplicadas por educadores e técnicos cinematográficos e do audiovisual. Cinema na Escola deve ser inserido como projeto sócio-educativo e desenvolvido através de um método próprio de educação ativa, com a característica do “APRENDER FAZENDO”, fundamentado nos princípios e valores éticos, morais e sociais, levando-os a praticarem a cidadania, doando o seu tempo e talento na construção do bem comum, da dignidade e respeito à vida, e sobre tudo, aprendendo a ver Deus na criação, preservando a natureza e enfrentando todas as dificuldades, usando deste recurso para servir ao próximo, e para o desenvolvimento social, cultural e sustentável, beneficiando paralelamente, a comunidade escolar e a comunidade local, através das ações sócio-educativas desenvolvidas com Cinema na Escola. 

RECURSO DA APRESENTAÇÃO



Qual a importância da Dinâmica de Grupo?
As dinâmicas de grupo oferecem às crianças, adolescente e adultos uma resposta às necessidades lúdicas escassas em diversos ambientes, com o objetivo primeiro de integrar o grupo e possibilitar o feedback de dados, que é uma técnica de mudança de comportamento que parte do princípio de que quanto mais dados cognitivos o indivíduo recebe, tanto maior será a possibilidade de organizar os dados e agir criativamente.

Como surgiu a idéia de escrever um livro “Dinâmica de Grupo – Uma alternativa pedagógica, que somente pretende ensinar técnicas e como aplica-las?
É notória a dificuldade que alguns professores/líderes apresentam quanto ao fato de não terem algum tipo de estratégia ou técnica que possa tornar o encontro com seus alunos/seguidores/subordinados mais leve e atrativo. Esse fato reforçou a idéia de criar uma ferramenta prática e objetiva que pudesse colaborar com a solução dessa problemática, aumentando a integração e interesse dos membros do grupo. Essa realidade é tão preocupante (pelo fato, também, de colaborar com a evasão escolar) que muitas instituições de ensino têm adotado a dinâmica de grupo como matéria específica para instrumentalizar os profissionais, em suas especializações. Outro fator que colaborou foi o relato de alguns  líderes de diversas áreas quanto à ausência de material desse valor no mercado. Por esses motivos, reunimos um material de qualidade no estudo realizado no período compreendido entre 1998 e 2000 e concluímos que divulgar essas técnicas seria uma forma de colaborar com cada líder em sua prática diária.

Como surgiram estas técnicas?
Essas práticas representam o reflexo de vivências em cursos e encontros, pesquisas, adaptações e criações próprias, as quais, em toda a sua totalidade, foram testadas em grupos de vários segmentos, permitindo uma apresentação bem didática e de fácil aplicabilidade.

Quando essas técnicas devem ser aplicadas?
Essas técnicas foram selecionadas, preparadas e ordenadas de forma que o facilitador possa ter uma larga liberdade de escolha para aplicá-las (resguardando a “Carta de Despedida” e “Comentários Inesquecíveis”, que merecem ser aplicadas ao final do ciclo) , mas isso não o exime da obrigação de conhecer o grupo e permitir o feedback a todo instante. Temos o relato de gerentes de empresas que, por exemplo, começam a reunião mensal com uma dinâmica de grupo, com o intuito principal de integrar e descontrair, tornando esse encontro prazeroso e lúdico. O momento da aplicabilidade dessa técnica é definido pelo líder de acordo com o objetivo a ser alcançado.

Não é necessário ter um olhar diferenciado, para que o uso destas dinâmicas funcione?
O livro “Dinâmica de Grupo: Uma alternativa pedagógica”, por ter sido elaborado de forma bem didática, apresentando os objetivos a serem alcançados, o material a ser usado, a forma de apresentação dos participantes e o passo-a-passo de seu desenvolvimento (o que é um grande diferencial em relação à outras publicações), permite-se ser aplicado por qualquer pessoa, desde que esta, além de estar em posição de liderança, tenha, também, afinidade e prazer de enfrentar os “desafios” que um grupo possa proporcionar.


Qualquer professor ou profissional da educação poderá fazer uso das dinâmicas apresentadas em seu livro “Dinâmica de Grupo – Uma alternativa pedagógica”, ou deverá antes ter algum preparo?
Qualquer profissional, seja ele professor, chefe de escoteiros, psicólogo, gerente de uma empresa, treinador, líder religioso, pedagogo, administrador, empresário enfim, que lidere um grupo pode utilizar as técnicas apresentadas neste livro, bastando adaptá-las a seu grupo e ao objetivo proposto. Por exemplo, um administrador ou gerente pode utilizar a “Dinâmica dos Adjetivos” para descontrair a equipe; o professor de Geografia pode utilizar a “Dinâmica de Criação de Músicas” com o nome dos rios que cortam o Brasil. A visão criativa é, acima de tudo, o caminho para obter um bom desempenho  na aplicação das dinâmicas de grupo.


Quais resultados observados ao longo de sua prática, com a Dinâmica de Grupo?
As dinâmicas permitiram, a cada grupo em que foram aplicadas, vários momentos agradáveis e diferentes, os quais proporcionaram resultados positivos, no que diz respeito à integração, aprendizagem, motivação, interesse, reflexão e conscientização. Ao longo da prática dessas dinâmicas, observamos mudança de comportamento dos participantes, novo posicionamento às diversas questões apresentadas, eliminação de barreiras interpessoais de comunicação e desenvolvimento de equipes. Os resultados foram excelentes e de grande valor para o grupo.




COMO É QUE É? ESCOLA NOSSA SENHORA DE LURDES SANTO ESTEVAO BAHIA

COMO É QUE É? ESCOLA TIA RITA SANTO ESTEVAO BAHIA

COMO É QUE É? ESCOLA TIA NICE SANTO ESTEVAO BAHIA

COMO É QUE É? ESCOLA NOVO MILÊNIO SANTO ESTEVÃO BAHIA

COMO É QUE É? ESCOLA MUNDO MAGICO SANTO ESTEVAO BAHIA

COMO É QUE É? ESCOLA LAPIS NA MÃO SANTO ESTEVAO BAHIA

COMO É QUE É? ESCOLA JEMIMA SANTO ESTEVAO BAHIA

ESCOLA SONHO DE CRIANÇA SANTO ESTEVAO BAHIA

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

COMO É QUE É? ESCOLA BAMBINOS SANTO ESTEVAO BAHIA

COMO É QUE É?


Trabalhar com o imaginário infantil é saboroso.Usar recursos modernos para chamá-lo sua atenção é um desafio na escolha do conteúdo, na edição da imagens e na interação.No entanto, é de uma maneira desafiadora que esse espetaculo visual foi criado para entreter e conduzir a criança ao mundo da fantasia salientando sempre os valores norteadores de uma viagem que transforma
Não é um filme, não é teatro, não é musica, mas uma combinação  desses recursos que no final possibilita uma maneira diferente e inovadora de propagar diversão, conhecimento e valores.
Como é que é? é a inovação da interação com a fantasia e do despertar para as grandes questões humanas de uma maneira lúdica e fascinante
Então prepare seus alunos para essa viagem